domingo, 9 de agosto de 2009

Hillary diz que cooperação com Angola se centrará na democracia

Luanda, 9 ago (EFE).- A secretária de Estado americana, Hillary Clinton, afirmou hoje, ao chegar a Luanda que a cooperação estratégica entre os dois países se concentrará na boa governança e na formação de um Estado democrático e de direito em Angola.

Hillary especificou que as eleições legislativas realizadas no ano passado em Angola, as primeiras em 16 anos, foram "animadoras", e instou ao Governo do presidente angolano, José Eduardo dos Santos, que continue avançando nesse mesmo caminho, com a realização de presidenciais.

"Esperamos que Angola capitalize sobre o alcançado no ano passado com as legislativas, adotando uma nova Constituição, investigando os abusos dos direitos humanos e castigando seus responsáveis e realizando a tempo as presidenciais", disse a secretária americana em entrevista coletiva, após uma reunião com o ministro de Exteriores angolano, Assunção dos Anjos.

A chefe da diplomacia americana ressaltou que o Governo angolano já iniciou projetos de desenvolvimento utilizando o lucro procedente da exploração do petróleo para reconstruir as infraestruturas destruídas durante os 27 anos de guerra civil no país, e promove ativamente a reconciliação nacional.

"Sentimo-nos animados com as medidas adotadas pelo Governo angolano para democratizar o país, e sabemos que o sucesso dependerá da transparência, da prestação de contas e da vigilância" desses princípios, disse Hillary, que ressaltou que "a paz dará ao povo angolano a oportunidade de concretizar seu potencial" de desenvolvimento.

Segundo Hillary, a aliança estratégica entre Angola e EUA se caracterizará pelo trabalho conjunto para revitalizar a agricultura angolana, setor econômico vital deste país que proporciona muitas oportunidades de emprego e que foi destruído durante a guerra.

Anjos e Hillary discutiram as possibilidades de aprofundar a cooperação bilateral na área da energia, principalmente a renovável, com especial ênfase na geração hidrelétrica e na utilização desses recursos energéticos para incrementar o desenvolvimento de Angola e do resto da África meridional.

"Vamos trabalhar juntos em matéria de comércio e investimentos, no reforço da segurança nacional e na luta contra o flagelo da malária (doença que até continua sendo a principal causa de morte do continente africano)", acrescentou Hillary, que ressaltou que "as oportunidades e prosperidade para o povo angolano dependerão de um bom Governo e das instituições democráticas".

A secretária americana se referiu também à corrupção em Angola, "um problema registrado no mundo todo, que impede a boa governança e não permite que as pessoas participem plenamente do desenvolvimento da sociedade".

"É preciso reconhecer que Angola já deu os passos para aumentar a transparência, que seu Governo divulga publicamente o valor do lucro derivado do petróleo e está trabalhando com funcionários do Departamento do Tesouro para tornar mais transparentes as operações referentes às finanças do Executivo", disse Hillary.

Angola é a terceira etapa da viagem de 11 dias da secretária americana por sete países da África Subsaaariana, iniciada na quinta-feira passada no Quênia, passando depois pela África do Sul e que a levará depois à República Democrática do Congo, Nigéria, Libéria e Cabo Verde, de onde voltará a Washington.
UOL Celular

sábado, 8 de agosto de 2009

Hillary Clinton dança na Árfica do Sul e no Quênia

Secretária de Estado se reuniu com o presidente sul-africano Jacob Zuma.
Hillary visitou um conjunto habitacional e foi recebida com música.

Do G1, com informações da GloboNews

A secretária de Estado americana Hillary Clinton e o presidente sul-africano Jacob Zuma se reuniram neste sábado (8) na cidade sul-africana de Durban (leste) para reforçar as relações entre seus países. Zuma disse à secretária de estado americano que instituições globais precisam de reformas.



Por sua vez, Hillary pediu ajuda para pressionar o governo do Zimbábue, que passa por grave crise social e econômica, e para intensificar o combate contra a Aids — a África do Sul é o país mais afetado pelo vírus HIV em todo o mundo, com cerca de seis milhões de pessoas infectadas.



Depois do encontro, Hillary visitou um conjunto habitacional, onde foi recebida com música e dança. A secretária de Estado aproveitou a música e ensaiou alguns passos com os dançarinos. Mas essa não foi a primeira vez que Hillary Clinton mostra que tem ritmo. Nesta sexta-feira (7), em um restaurante em Nairóbi, no Quênia, ela não fez feio quando foi convidada a dançar.



A próxima etapa da viagem de Hillary é Angola. Ao todo, ela visitará sete países pelo continente africano.

terça-feira, 4 de agosto de 2009

Clinton se reúne com líder norte-coreano e transmite mensagem de Obama

Seul, 4 ago (EFE).- O ex-presidente americano Bill Clinton se reuniu hoje, em Pyongyang, com o líder comunista norte-coreano, Kim Jong-il, a quem transmitiu um "mensagem verbal" do atual chefe da Casa Branca, Barack Obama, informou hoje a imprensa oficial da Coreia do Norte.

A "Rádio Pyongyang" e a rede de televisão "Korean Central Broadcasting Station" disseram que Kim ofereceu um jantar a Clinton na residência destinada às visitas oficiais, sem fazer menção ao motivo da viagem.

O ex-líder democrata chegou hoje a Pyongyang, em uma viagem não anunciada, para tentar conseguir a libertação de duas jornalistas americanas detidas na Coreia do Norte desde março.

Os dois líderes trocaram "um amplo leque de opiniões", afirmaram os meios de comunicação estatais norte-coreanos citados pela agência sul-coreana "Yonhap".

A imprensa sul-coreana tinha especulado a possibilidade de que Clinton retorne amanhã aos EUA com as duas jornalistas, condenadas em junho a 12 anos de trabalhos forçados em campos norte-coreanos.

As repórteres americanas Laura Ling e Euna Lee, que trabalham para a "Current TV", de San Francisco (EUA), foram detidas em 17 de março na fronteira da Coreia do Norte com a China, enquanto gravavam imagens para um documentário sobre mulheres refugiadas norte-coreanas.

Após um julgamento desenvolvido em Pyongyang, o principal tribunal norte-coreano as condenou em junho a 12 anos de trabalhos forçados por entrada ilegal em seu território.
UOL Celular